Injúria racial em SC: Torcedora é solta após xingar jogador – Foto: Luciano Cerin/NDTV
A torcedora presa por injúria racial durante uma partida de futebol em Rio do Sul, no domingo (11), foi solta após audiência de custódia, realizada na segunda-feira (12).
A mulher, de 37 anos, foi filmada xingando um jogador de “macaco” e “filhote de urubu”, no Estádio Municipal Alfredo João Krieck. A Justiça concedeu liberdade provisória para a torcedora, sob uma série de condições.
O processo, julgado pela Vara Criminal de Rio do Sul, corre em segredo. O TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) reforçou à reportagem do ND Mais que “cada caso é um caso”, mas destacou que fatores como a ausência de antecedentes criminais podem contribuir para a concessão da liberdade provisória.
Torcedora presa por injúria racial em SC deve seguir condições
- Proibição de portar, possuir ou usar armas, bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas;
- Proibição de frequentar bares, boates, casas de jogos ou de prostituição e locais semelhantes — incluindo, de forma específica, eventos esportivos coletivos, salvo se estiver participando como atleta;
- Obrigação de manter o endereço residencial atualizado nos autos do processo.
Torcedora foi presa por injúria racial em SC
Mulher é presa por injúria racial em SC durante jogo de futebol – Foto: Foto: ROLF/SCFC/ND
A mulher presa por injúria racial foi filmada chamando um dos jogadores de “macaco” e “filhote de urubu”, durante uma partida de futebol em Rio do Sul, na manhã de domingo (11).
O caso ocorreu por volta das 11h30, no final da partida entre Red Bull e União da Barra, que terminou com o placar de 5 a 1. O atleta procurou agentes da GM (Guarda Municipal), responsáveis pela segurança no Estádio Municipal Alfredo João Krieck, e denunciou o caso.
Em depoimento à GM, a mulher alegou que os xingamentos ocorreram “no calor da emoção”. A esposa do jogador filmou as ofensas e o vídeo serviu como prova no caso. A mulher foi presa em flagrante e conduzida ao presídio de Ituporanga.
Injúria racial em SC: Torcedora foi encaminhada ao presídio de Ituporanga – Foto: Divulgação/Deap