

Três dos quatro jovens carbonizados, da esquerda para direita: Guilherme Bittencourt, Gabriel Azevedo e Gabriel Salomão – Foto: PCSC/Divulgação/ND
A polícia identificou três dos quatro jovens carbonizados no homicídio quádruplo ocorrido em São João Batista, na Grande Florianópolis. Segundo a investigação da Polícia Civil, as vítimas, com idades entre 18 e 20 anos, foram executadas no último sábado (17).
Os quatro jovens foram encontrados mortos em um carro em chamas após os moradores ouvirem gritos e uma explosão na noite de sábado, no bairro Timbezinho.
Uma das vítimas se chamava Gabriel de Azevedo Pereira, de 20 anos, natural de Tijucas e morador de São João Batista. Segundo a Polícia Civil, ele tinha passagens policiais por tráfico de drogas.
O segundo jovem morto se chamava Gabriel Salomão de Sousa, também de 20 anos, natural de Porto Alegre e morador de São João Batista. Conforme a investigação, ele tinha uma passagem por um crime de menor potencial ofensivo.
Já a terceira vítima do quádruplo homicídio se chamava Guilherme Vinicius Bittencourt, de 18 anos. Ele era natural de Gravataí, no Rio Grande do Sul, e morava em São João Batista. O jovem tinha uma passagem policial por crime contra o patrimônio.
Segundo a Polícia Civil, a identidade da quarta vítima ainda não foi descoberta. A identificação dos três jovens carbonizados foi feita por meio da troca de informações entre forças da segurança pública catarinense, mas ainda será confirmada pela Polícia Científica de Santa Catarina.
Morte violenta dos jovens carbonizados está sendo investigada pela polícia
Segundo a investigação, os jovens foram mortos com facadas ou por espancamento em uma casa conhecida na cidade por ser um forte ponto de venda de drogas, localizada a cerca de dois quilômetros de distância de onde seus corpos foram encontrados carbonizados.
Os corpos das vítimas foram encontrados após moradores ouvirem gritos e uma explosão na Estrada Municipal Timbezinho por volta das 21h43 de sábado (17). Os jovens carbonizados estavam dentro do carro incendiado, um Corsa Classic. Um deles estava deitado no banco traseiro do carro, enquanto os outros três estavam dentro do porta-malas do veículo.
À reportagem do ND Mais, o delegado responsável pelo caso, Cristiano Souza, afirmou que é provável que tivessem envolvimento com facções criminosas. “Em razão da forma de execução e descarte dos corpos carbonizados, acredito que sejam faccionados”, disse.
Ao que tudo indica, os corpos carbonizados foram desmembrados, não se sabe ao certo em que momento da violência — se antes, ou após as execuções. Ainda não se sabe a qual grupo criminoso as vítimas ou os assassinos pertencem.