

Segundo dados do IBGE, foram 16.764 divórcios no estado em 2023 – Foto: Freepik/ND
O número de divórcios em Santa Catarina cresceu 5,1% em 2023, atingindo o sexto ano consecutivo de aumento nas separações.
Conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o estado ocupa o 8º lugar entre as unidades da federação.
Foram concedidos, ao longo de 2023, 16.764 divórcios em Santa Catarina, um aumento de 818 em relação a 2022. Do total, 11.945 divórcios (71,2%) foram concedidos em 1ª instância (judiciais) e 4.819 (28,8%) por escritura (extrajudiciais).

Santa Catarina é o oitavo em número de divórcios entre as Unidades da Federação – Foto: Freepik/ND
O sexto ano consecutivo de aumento dos divórcios em Santa Catarina superou 2022 em 0,5%. O total, contudo, ficou abaixo do crescimento de 2021, de 14,8%. Em todo o Brasil foram 440.827 divórcios em 2023, 4,9% a mais que em 2022.
A idade média dos homens ao se separarem foi de 44,6 anos, enquanto a de mulheres é de 41,7 anos, em Santa Catarina. No Brasil, a média é de 44,3 para homens e 41,4 para mulheres.
Divórcios em Santa Catarina foi maior para casados há menos de 10 anos
O levantamento do IBGE mostra que 45,5% dos divórcios em Santa Catarina envolveu pessoas casadas a menos de dez anos. Dentre os 16.674 processos concedidos, 7,6 mil (45,3%), o tempo transcorrido entre a data de casamento e de divórcio foi de até 9 anos.
Em 3,5 mil divórcios (21,1%) os cônjuges estavam casados há 26 anos ou mais, proporção maior que a de 2022 (20,7%). O menor percentual, 3,2%, foi entre de divórcio entre casados a menos de 1 ano, 534 separações.

Número de divórcios em SC cresce pelo sexto ano consecutivo, aponta IBGE – Foto: Freepik/ND
Em 19, dos 27 estados, houve crescimento do número de divórcios frente a 2022. Oito unidades da federação ficaram acima dos 10%. Rondônia (44,5%) e Goiás (32,5%) tiveram os maiores aumentos dos divórcios, enquanto Roraima (-43,4%) e Amapá (-6,1%) apresentaram as maiores quedas.
Confira ranking de divórcios no Brasil:
- São Paulo – 125.823 (3,3%)
- Minas Gerais – 55.209 (-0,2%)
- Rio de Janeiro – 38.055 (-3,3%)
- Bahia – 27.361 (15,4%)
- Paraná – 23.594 (-2,4%)
- Goiás – 20.341 (32.5%)
- Pernambuco – 17.137 (10,4%)
- Santa Catarina – 16.764 (5,1%)
- Rio Grande do Sul – 14.758 (4%)
- Ceará – 12.869 (-1,4%)
- Maranhão – 10.819 (8,4%)
- Distrito Federal – 9.196 (9,1%)
- Mato Grosso do Sul – 7.805 (1,7%)
- Espírito Santo – 7.523 (1,4%)
- Alagoas – 6.921 (-4%)
- Paraíba – 6.638 (14,2%)
- Mato Grosso – 6.264 (6,5%)
- Rondônia – 6.114 (44,5%)
- Rio Grande do Norte – 5.715 (30,6%)
- Amazonas – 5.429 (-0,9%)
- Pará – 4.658 (9,6%)
- Tocantins – 3.411 (2,8%)
- Piauí – 3.125 (16,9%)
- Sergipe – 2.806 (7,6%)
- Acre – 1.702 (26,9%)
- Amapá – 678 (-6,1)
- Roraima – 198 (-43,4%).