Nome grego, Sophia ou Sofia, foi eleito o mais bonito do mundo – Foto: Reprodução/ND
Não é fácil escolher o nome de um filho: sonoridade, significado, autenticidade.
A beleza em um nome é algo subjetivo, mas um novo estudo da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, revelou que um deles se destaca entre os demais, pelo menos para a maioria dos entrevistados: Sofia.
A pesquisa, liderada pelo linguista cognitivo Bodo Winter, buscou entender como os nomes soam para diferentes pessoas ao redor do mundo.
Os participantes ouviram diversas opções em vários idiomas e tiveram suas reações emocionais analisadas.
O objetivo era identificar quais sons despertavam sentimentos mais positivos.
Nome grego “Sofia” ganhou pela sonoridade – Foto: Imagem gerada por IA/ND
Entre todos, “Sophia” – e suas variações – foi o que mais evocou uma resposta emocional agradável, graças à sua musicalidade suave e fluida.
O sucesso do nome grego
A sonoridade é, sem dúvida, um dos fatores que explicam esse sucesso global.
O estudo aponta que nomes com vogais abertas e sílabas suaves tendem a agradar mais, independente da língua nativa do ouvinte.
Sophia, nesse contexto, se destaca por reunir essas qualidades em um único nome, o que explicaria por que ele agrada tanto em lugares com culturas e idiomas tão distintos.
Nome associado ao conhecimento, inteligência, introspecção e sensibilidade – Foto: Reprodução/ND
Apesar do destaque para Sophia, nomes clássicos como Maria, Anna, John e Ivan continuam entre os preferidos em várias partes do mundo.
Esses nomes carregam um peso histórico e cultural profundo e, em muitos casos, estão presentes no topo das listas há mais de um século.
Significado do nome grego “Sofia”
Esse nome, de origem grega, significa “sabedoria” e está associado ao conhecimento, inteligência, introspecção e sensibilidade.
Embora o nome seja considerado tradicional, seu uso se espalhou pelo mundo com força mais recentemente.
Atualmente, as variantes de Sofia, como Sophie e Zsofia estão entre as mais escolhidas em países como Brasil, Itália, México, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Estônia e Eslováquia.
No entanto, até pouco mais de duas décadas atrás, ele quase não aparecia nas listas dos nomes mais comuns.