Polícia Federal prende cinco em operação contra tráfico de animais em SC

Imagem mostra uma parte do corpo de uma mulher, vestida com uma farda na cor preta, segurando duas gaiolas com pássaros dentro

PF combate tráfico de animais brasileiros – Foto: Divulgação/Polícia Federal/ND

Nesta terça-feira (6), a PF (Polícia Federal) deflagrou a ‘Operação 100 Dias’, com o objetivo de combater o tráfico internacional de animais brasileiros. A ação aconteceu nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo.

Em Santa Catarina, os mandados foram feitos nas cidades de Blumenau, Itajaí e Santo Amaro da Imperatriz. Conforme a PF, ao todo, foram apreendidas 18 aves e 7 tartarugas sem a documentação de origem, além de três armas de fogo sem registro. A operação contou com o apoio do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

De acordo com a PF, cinco pessoas foram presas por maus-tratos, posse ilegal de arma de fogo e por manter em cativeiro animais silvestres. Entre as espécies apreendidas pela polícia estão o Cardial, Trinca-Ferro, Bicudo, Curió, Canário, Tiê-Sangue, Coleiro e Tartaruga Tigre-d’água.

Todos os animais apreendidos foram encaminhados aos Centros de Triagem do IBAMA e do Instituto do Meio Ambiente de cada estado.

Tráfico de animais brasileiros em quatro estados

A investigação teve início em 2023, por meio de uma denúncia vinda da Freeland Brasil, que é a Organização brasileira de combate ao tráfico de animais.

Na denúncia foi informado sobre um argentino que pegava pássaros, répteis e mamíferos do Brasil, para serem vendidos ilegalmente no Uruguai e na Argentina. Devido ao modo de transporte, grande parte dos animais chegava ao destino sem vida ou então muito debilitada.

Segundo a PF, o tráfico de animais tem impactos relevantes, “como a violação ao bem-estar dos animais, o risco de contaminação por zoonoses, a possibilidade de extinção das espécies, a perda de diversidade genética e do equilíbrio do ecossistema”.

A investigação teve início em 2023, por meio de uma denúncia da Freeland Brasil – Organização brasileira que combate o tráfico de animais - Divulgação/Polícia Federal/ND

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A investigação teve início em 2023, por meio de uma denúncia da Freeland Brasil – Organização brasileira que combate o tráfico de animais – Divulgação/Polícia Federal/ND

Ao todo, 5 pessoas foram presas por maus-tratos, posse ilegal de arma de fogo e por manter em cativeiro animais silvestres - Divulgação/Polícia Federal/ND

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Ao todo, 5 pessoas foram presas por maus-tratos, posse ilegal de arma de fogo e por manter em cativeiro animais silvestres – Divulgação/Polícia Federal/ND

Espécies como Cardial, Trinca-Ferro, Bicudo, Curió e Canário, estão entre as aves apreendidas - Divulgação/Polícia Federal/ND

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Espécies como Cardial, Trinca-Ferro, Bicudo, Curió e Canário, estão entre as aves apreendidas – Divulgação/Polícia Federal/ND

A comercialização ilegal de animais costuma estar ligada a outros crimes, como falsificação de documentos, fraude e corrupção - Divulgação/Polícia Federal/ND

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A comercialização ilegal de animais costuma estar ligada a outros crimes, como falsificação de documentos, fraude e corrupção – Divulgação/Polícia Federal/ND

Na denúncia foi informado que um argentino pegava os animais para serem vendidos no Uruguai e na Argentina - Divulgação/Polícia Federal/ND

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Na denúncia foi informado que um argentino pegava os animais para serem vendidos no Uruguai e na Argentina – Divulgação/Polícia Federal/ND

Devido ao modo de transporte, grande parte dos animais chegava ao destino sem vida ou então muito debilitada - Divulgação/Polícia Federal/ND

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Devido ao modo de transporte, grande parte dos animais chegava ao destino sem vida ou então muito debilitada – Divulgação/Polícia Federal/ND

A comercialização ilegal de animais costuma estar ligada a outros crimes, como falsificação de documentos, fraude, corrupção, contrabando e associação criminosa. “A exposição de animais silvestre em redes sociais, como se fossem pets, têm aumentado a exploração e o tráfico de fauna”.

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