
Chamados de ‘assistentes do conclave’, funcionários do Vaticano que darão suporte aos cardeais eleitores durante os dias de reclusão juraram na segunda (5) segredo sobre votação. Vaticano divulga bastidores de juramento de silêncio de funcionários para conclave
O Vaticano divulgou nesta terça-feira (6) bastidores do juramento de silêncio de funcionários que trabalharão no conclave e darão suporte nos mais diversos aspectos aos cardeais que escolherão o novo papa.
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O juramento ocorreu na segunda-feira (5) na Capela Paulina —que fica no Palácio Apostólico do Vaticano, o mesmo que abriga a Capela Sistina—, e teve mulheres entre os presentes. Chamados de “assistentes do conclave”, esses funcionários são médicos, ascensoristas, cozinheiras, motoristas e outras pessoas que trabalham para a Igreja.
Durante a cerimônia, os funcionários se revezaram para ir ao púlpito e jurar silêncio, e também assinaram um documento para oficializar. Também houve momentos de reza. (Veja no vídeo em destaque)
Vaticano divulga imagens de juramento de silêncio de funcionários que trabalharão no conclave em 5 de maio de 2025.
Serviço de imprensa do Vaticano
Vaticano divulga imagens de juramento de silêncio de funcionários que trabalharão no conclave em 5 de maio de 2025.
Serviço de imprensa do Vaticano
Vaticano divulga imagens de juramento de silêncio de funcionários que trabalharão no conclave em 5 de maio de 2025.
Serviço de imprensa do Vaticano
Conclave
Os cardeais entrarão em isolamento total do mundo exterior na quarta-feira (7), quando o conclave para eleger o novo papa começa oficialmente.
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias, e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições —em 2005, quando o Papa Bento XVI foi escolhido, e em 2013, quando Francisco emergiu vencedor— foram concluídas em apenas dois dias.
O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha uma maioria de dois terços, o que desencadeia a fumaça branca que anuncia ao mundo que um novo papado começou.
Alguns dos 133 cardeais esperados na Capela Sistina na quarta-feira são considerados “papáveis” — possíveis papas — há anos.
Se os cardeais da Igreja Católica não tiverem escolhido um novo papa até o terceiro dia do conclave, então as coisas não estarão saindo como planejado.
Conclaves curtos, encerrados em poucos dias, projetam uma imagem de unidade, e a última coisa que os cardeais de vestes vermelhas querem é dar a impressão de que estão divididos e que a Igreja está à deriva após a morte do Papa Francisco, no mês passado.
“No máximo três dias”, previu com confiança nesta semana o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chavez, antes da votação secreta que ocorrerá na Capela Sistina.
A duração média dos últimos 10 conclaves foi de 3,2 dias, e nenhum durou mais de cinco. As duas últimas eleições — em 2005, quando o Papa Bento XVI foi escolhido, e em 2013, quando Francisco emergiu vencedor — foram concluídas em apenas dois dias.
O conclave ocorre ao longo de quantas rodadas de votação forem necessárias até que um candidato obtenha uma maioria de dois terços, o que desencadeia a fumaça branca que anuncia ao mundo que um novo papado começou.
“Claramente, quanto mais votações há, mais difícil a situação se tornou. Mas os sinais indicam que eles querem avançar rapidamente”, disse Giovanni Vian, professor de história do cristianismo na Universidade Ca’ Foscari de Veneza.
Alguns dos 133 cardeais esperados na Capela Sistina na quarta-feira são considerados “papáveis” — possíveis papas — há anos. Outros só ganharão destaque durante as atuais reuniões diárias, conhecidas como congregações gerais, nas quais os cardeais discutem o futuro da Igreja.
Quando Francisco morreu, a maioria dos observadores do Vaticano via o cardeal italiano Pietro Parolin e o prelado filipino Luis Antonio Tagle como os principais favoritos, com uma série de outros possíveis candidatos logo atrás.