‘Thunderbolts*’ mistura ideias requentadas com narrativa inesperadamente pessoal; g1 já viu


Nova aposta da Marvel tem equipe de personagens azarões com antagonista bizarro que não deveria funcionar, mas funciona. Filme estreia nesta quinta-feira (1ª) no Brasil. Depois de 35 filmes, pode até parecer que não, mas a Marvel até ainda tenta se reinventar – apenas sofre terrivelmente no processo. “Thunderbolts*” é prova disso.
A 36ª aventura da editora estreia nesta quinta-feira (1º) no Brasil, com algumas pré-estreias um dia antes, com uma mistura um pouco desesperadora de ideias requentadas e uma narrativa inesperadamente pessoal.
O encontro de uma equipe de azarões azarados e um dos personagens mais esquisitos criados pela Marvel nas últimas décadas não deveria funcionar, mas funciona – ao segurar um pouco socos e tiros e focar na conexão entre eles.
Ao mesmo tempo, é quase impossível evitar comparações a antecessores dos mais variados níveis de sucesso.
Como uma história sobre um grupo de anti-heróis pouco conhecidos reunido por uma líder inescrupulosa e um inimigo com poderes muito acima dos protagonistas (e outros pontos em comum no campo dos spoilers), o filme exala o perigoso cheiro do péssimo “Esquadrão Suicida” (2016).
Por sorte, há personalidade suficiente em “Thunderbolts*” para que lembre mais um ótimo “Guardiões da Galáxia” (2014). As ausências da trilha sonora matadora e de uma árvore e um guaxinim falantes são compensadas por um final parecido, mas melhor, e uma estrela do calibre de Florence Pugh, de volta como a irmã adotiva da protagonista de “Viúva Negra” (2021).
Assista ao trailer de ‘Thunderbolts*’
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