
Subiu para 26 o número de turistas mortos no ataque rebelde realizado em Pahalgam, na região da Caxemira administrada pela Índia, nesta terça-feira (22). Militantes armados atiraram contra um grupo que voltava de montanhas no Vale Baisaran, por volta das 15h no horário local (7h em Brasília).
Até o momento, as autoridades nomearam apenas 16 das vítimas, mas relatórios da polícia indiana indicam 26 mortos. Há informes não-oficiais que apontam 28 fatalidades, mas o número ainda não foi confirmado por nenhum órgão. Além dos óbitos, foram contabilizados 13 feridos.
“Os responsáveis por este ato hediondo serão levados à justiça… Eles não serão poupados. Sua agenda maligna jamais terá sucesso. Nossa determinação em combater o terrorismo é inabalável e só se fortalecerá”, disse o primeiro-ministro indiano, Narenda Modi.
O primeiro-ministro da região, Omar Abdullah, disse que o ataque foi “muito maior do que qualquer outro que já vimos contra civis”. De acordo com a imprensa local, alguns dos feridos estão em estado crítico.
Os assassinatos ocorreram no dia seguinte ao encontro de Modi com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance. O norte-americano prestou suas condolências “às vítimas do devastador ataque terrorista em Pahalgam”.
Grupo separatista é o principal suspeito
O grupo “Resistência da Caxemira” é apontado como principal suspeito do ataque, apesar de não ter assumido a autoria. Eles buscam a independência da área ou a fusão com o Paquistão, que trava uma batalha histórica com a Índia pelo território.
Os separatistas rejeitam o controle indiano sobre o local, que é de maioria muçulmana, e criticam o assentamento indiano de mais de 85.000 “forasteiros” por provocar uma “mudança demográfica” na região.