

Santa Catarina fica sob alerta amarelo para tempestades volumosas e ventos fortes a partir desta quinta – Foto: Divulgação/ND
A chegada de uma frente fria deve trazer fortes chuvas com volumes de até 300 milímetros para Santa Catarina a partir desta quinta-feira (8).
Faixas litorâneas próximas à divisa com o Rio Grande do Sul serão as mais afetadas, deixando a região em alerta amarelo para perigo potencial para tempestades.
Os maiores volumes de chuva estão previstos para o Litoral Sul e áreas próximas à divisa com o Rio Grande do Sul, onde o solo já está saturado de água. Já no Oeste catarinense, um sistema de baixa pressão pode gerar temporais isolados.
A frente fria se estende também aos ventos, que podem atingir 80 km/h, aumentando o risco de quedas de árvores, destelhamentos e interrupções no fornecimento de energia.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu alerta amarelo para tempestades, granizo e ventanias em SC e RS entre quinta e sexta-feira (9).

Temporais atingem áreas do Rio Grande do Sul e se estendem até Santa Catarina – Foto: Divulgação/Climatempo
Alto volume de chuva no Rio Grande do Sul e Santa Catarina
Enquanto as chuvas intensas ocorrem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina fica sob alerta amarelo para tempo severo. A partir de sexta-feira (9), a frente fria se intensifica, assim como a condição para temporais com rajadas de vento, raios e risco de granizo.
As temperaturas terão variações significativas no final de semana, com grande amplitude térmica, o que potencializa a formação de tempestades. Na sexta (9), os termômetros podem marcar até 32°C, com mínimas de 19°C.

Pancadas de chuva antecedem chegada de frente fria a Santa Catarina – Foto: Divulgação/@82drones/ND
Já no sábado (10), as máximas chegam a 22°C, com mínimas caindo para 16°C. Agricultores e moradores de áreas de risco devem ficar atentos aos alertas, já que enxurradas e deslizamentos são ameaças graves nestas condições.
A Defesa Civil recomenda evitar trajetos por regiões alagáveis e ficar longe de encostas. O alerta de perigo potencial se agrava com a combinação de ventos fortes e solo instável, que pode ceder em áreas já fragilizadas por chuvas anteriores.