‘O mundo é mais bonito com a sua voz’: 2 dias antes de morrer, Nana Caymmi fez 84 anos e ganhou declaração dos irmãos


Dori Caymmi postou em sua rede social um mosaico com 12 fotos da irmã em vários momentos de sua vida, inclusive na infância. A cantora Nana Caymmi, em 2019
Fábio Motta/Estadão Conteúdo
A cantora Nana Caymmi morreu nesta quinta-feira (1º), dois dias depois de completar 84 anos. O aniversário de uma das maiores cantoras do Brasil foi marcado por declarações dos seus irmãos, Danilo e Dori Caymmi em postagens no instagram.
“Hoje e dia de celebrar você, sua voz que é pura emoção, seu coração que transborda arte e sua história tão ligada à nossa família e a música brasileira. Cada nota que você canta carrega emoção, tradição e a beleza que só você sabe transmitir. Parabéns, irmã! Que a vida continue a lhe presentear com saúde, alegria e muitos palcos para encantar. O mundo é mais bonito com a sua voz!”, escreveu Dori.
Dori Caymmi homenageou a irmã com mosaico de fotos
Arquivo pessoal
Para ilustrar a homenagem, ele fez um mosaico com 12 fotos de Nana Caymmi em vários momentos de sua vida, inclusive na infância. Em algumas imagens, ela está com o pai, Dorival Caymmi e com os irmãos.
Danilo Caymmi também publicou uma foto da cantora com a legenda: “Parabéns querida irmã!”
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A artista estava internada desde julho do ano passado, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, onde deu entrada para tratar uma arritmia cardíaca. Segundo o hospital, a morte se deu em decorrência da disfunção de múltiplos órgãos.
Relembre a trajetória de Nana Caymmi
Nana foi criada em um ambiente musical. Estreou ao lado do pai ainda adolescente, e, 1960, em um dueto na canção “Acalanto”, composta por Dorival quando ela ainda era bebê. Os versos viraram canção de ninar crianças por todo o Brasil: “Boi, boi, boi / Boi da cara preta / Pega essa menina que tem medo de careta”.
Entre as canções que gravou, com sua voz inconfundível, estão clássicos de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Milton Nascimento e Roberto Carlos. A artista ainda gravou dezenas de discos. Entre eles, “Nana Caymmi” (1975), que a consolidou no cenário da MPB; “Renascer” (1976); “Voz e Suor” (1983), ao lado do pianista Cesar Camargo Mariano; “Bolero” (1993); e “A noite do meu bem – As canções de Dolores Duran” (1994), produzido por José Milton, com quem ela trabalhou até 2019.
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